quarta-feira, 29 de julho de 2009

Jornal do Commércio


Olá, pessoal!

Como prometido a vocês, aqui está a matéria que saiu hoje no caderno de Informática do Jornal do Commércio falando sobre o Drums Challenge.

Produzido no Recife, Drums Challenge faz sucesso na AppStore
Publicado em 29.07.2009

Enquanto a indústria mundial de games ainda sofre as consequências da crise econômica, algumas produtoras menores estão encontrando novas saídas para vender seus produtos. Uma companhia pernambucana conseguiu colocar o seu jogo entre os mais vendidos em países como os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Portugal e Argentina com uma ferramenta simples: internet.

A D’Accord Music Software, que já tem larga experiência com programas educacionais de música, embarcou nos games aproveitando a onda de jogos como Rock band e Guitar hero. A empresa desenvolveu o Drums challenge, uma espécie de Genius com ritmo, e jogou o software para ser vendido na AppStore. “Queríamos distribuir o game para Wii, mas como os publishers estão todos cautelosos com a crise e não querem se arriscar com produtos novos, optamos por vender diretamente via loja da Apple”, explica o diretor da empresa, Américo Amorim.

No espaço virtual, é comum ver pequenas desenvolvedoras dividirem espaço com gigantes como a Gameloft, Electronic Arts, Konami e Ubisoft, e em alguns casos até ultrapassarem em vendas essas empresas. “É uma ótima forma de o seu produto alcançar um público grande e variado. Ao contrário do mercado de consoles tradicionais, na plataforma da Apple, você não depende de ninguém”, afirma Amorim. Com um mês de lançado, o Drums challenge entrou no top 5 de jogos musicais da Appstore, acumulando a marca de 40 mil vendas, passando concorrentes como Tap tap dance, Leaf trombone, Dance dance revolution e DJ mix tour.

Graças ao sucesso, a D’Accord continuará investindo no segmento para os próximos meses. Já estão encaminhados dois jogos, um em que o usuário encarna um DJ e outro para o gamer soltar a voz como cantor. “Enquanto grandes desenvolvedores fechavam estúdios no Brasil por causa da crise, estávamos contratando. Parte do incentivo veio do apoio do programa de subvenção econômica da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de inovação do governo federal”, conta o diretor.(R.M.)



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